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A imagem mostra o logotipo da Eviation. Trata-se de uma placa de tráfego amarela com as bordas pretas. Dentro da placa há a inscrição Eviation, sendo que o e é amarelo dentro de um quadrado preto e as demais letras são pretas

Embraer

Embraer, uma importante empresa aeroespacial brasileira fundada em 1969, solidificou sua posição como líder global na indústria de aviação. Reconhecida pela fabricação de aeronaves comerciais, militares, executivas e agrícolas, a Embraer tem demonstrado consistentemente inovação e excelência. Modelos notáveis incluem a série E-Jet, amplamente utilizada em viagens aéreas regionais.

Embraer como player internacional

Exaltando seu compromisso com tecnologia de ponta e soluções de aviação sustentáveis, a Embraer conquistou, merecidamente, o reconhecimento internacional. Com uma rica história de realizações em engenharia, a Embraer continua a moldar, cada vez mais, o futuro da aviação.

Ela contribui, assim, significativamente para as proezas aeroespaciais do Brasil e deixando uma marca indelével no cenário da aviação global. Os avanços alcançados pela família E-Jet E2 colocam, definitivamente, a Embraer em um patamar inédito de credibilidade internacional.

Embraer vs. Boeing e Airbus

A Embraer, maior fabricante aeroespacial brasileira, ocupa posição de destaque na indústria aeronáutica global. Porém, ela atua em um segmento ligeiramente diferente em comparação com alguns dos maiores e mais renomados fabricantes de aviões do mundo como Boeing e Airbus. Aqui está uma comparação da Embraer com esses gigantes do setor:

A Embraer concentra-se, principalmente, na produção de jatos regionais e executivos. Sua série E-Jet já é, contudo, bem conhecida no mercado de jatos regionais. Com os consagrados modelos E-170, E-175, E-190 e E-195, projetados para transportar entre 70 e 124 passageiros, ela abrange uma gama grande de clientes. A maioria das aeronaves atendem o pujante mercado norte americano.

Boeing

A Boeing é, notoriamente, um dos dois maiores fabricantes de aeronaves comerciais do mundo. É conhecida por produzir uma ampla variedade de aeronaves, seja as continentais (narrow body) como o 737 e 757, até os grandes aviões intercontinentais (wide body) como o 767, 777 e 787. Vamos deixar anotado que o icônico Boeing 747 deixou, recentemente, de ser produzido, tendo sua última unidade entregue para a gigante de Cargas, a Atlas.

Airbus

A Airbus é, ao lado da Boeing, um importante player na indústria de aviação comercial, produzindo uma linha abrangente de aeronaves comerciais. Sua produção inclui os jatos narrow body das famílias A320 e os wide boby, A330, A350 e A380. A Airbus é uma empresa multinacional franco-alemã dedicada, também, à produção de helicópteros e aeronaves de defesa, além de produtos espaciais.

O portfólio da Embraer, por sua vez, consiste em jatos regionais menores, como a família E-Jet mencionada acima, bem como jatos executivos representados pelas séries Phenom e Legacy, cujos principais concorrentes diretos são a Cessna, a Dassault e a Gulfstream. A família Legacy dá lugar aos novos Preator.

Alianças estratégicas da Embraer

A Embraer buscou parcerias com fabricantes maiores como a Boeing. Em 2018, formaram uma joint venture para desenvolver e promover a série E-Jet E2. No entanto, tal parceria foi interrompida em abril de 2020 por divergências de interesses estratégicos entre as duas empresas.

Já a parceria entre Airbus e Bombardier se consolidou no projeto do Modelo A220-300. Inicialmente, este era um projeto da Bombardier chamado CSeries (CS100 e CS300). Essa união deu origem, então, à empresa Airbus Canada Limited Partnership, sediada em Quebec, no Canadá.

Foto: MarcelX42. Hamburgo, 2022.

A Boeing e a Airbus têm um histórico de competição e cooperação, e, ambas, têm alianças e parcerias estratégicas bem sucedidas e em grande escala em todo o mundo. A concorrência entre a Airbus e a Boeing tem sido caracterizada como um duopólio no mercado de grandes aviões a jato desde a década de 1990.

Isto resultou, contudo, em uma série de fusões dentro da indústria aeroespacial global, com a Airbus, por exemplo, surgindo como um consórcio pan-europeu, enquanto a Boeing americana absorveu o seu antigo arquirrival, McDonnell Douglas, em 1997. Isso para citar brevemente as manobras das duas gigantes.

Embraer nos ramos militar e de defesa

Além de seus jatos comerciais e executivos, a Embraer tem forte presença no mercado de defesa e aeronaves militares. Ela fabrica aeronaves como o transportador militar C-390 Millennium, substituto direto do, consagrado, Hercules C-130. Ela produz, ainda, o Super Tucano, aeronave de ataque leve de treinamento avançado, consagrada em diversas forças armadas pelo mundo.

Embraer, Boeing e Airbus têm pontos fortes e nichos de mercado únicos. Embora a Embraer seja um player importante nos segmentos de jatos regionais e executivos, a Boeing e a Airbus são forças dominantes na indústria global de aeronaves comerciais.

Além disso, todas as três empresas possuem portfólios diversificados que vão além das aeronaves comerciais, contribuindo, cada uma, respectivamente, para suas funções nos setores de aviação e aeroespacial.

A Embraer é uma das maiores fabricantes mundiais de aviões regionais e executivos. E também vem aumentando sua atuação na produção de aeronaves militares, nos ramos de treinamento e resgate.

C-390 Millennium

O Embraer C-390 foi, em suma, uma das aeronaves mais encomendadas no último ano. O C-390 Millennium é a nova geração de aeronave militar de transporte multimissão que traz mobilidade incomparável, alta produtividade e flexibilidade de operação a baixos custos operacionais em uma única plataforma moderna.

Este modelo é capaz de transportar e lançar cargas e tropas, além de realizar uma ampla gama de missões: evacuação médica, busca e salvamento, reabastecimento aéreo de caças e helicópteros, combate a incêndios e assistência humanitária, por exemplo. Esse modelo foi usado no resgate de brasileiros na Ucrânia.

Amplitude de mercado da Embraer

Os novos clientes da Embraer usarão suas aeronaves de quatro maneiras diferentes. Em ambientes de companhias aéreas de baixo custo, uma companhia aérea de baixa tarifa, e outra, ampliarão suas redes atuais de LCC com o E195-E2. A TUI, uma operadora de fretamento belga, voará com seus E195-E2 de Antuérpia para atender, prontamente, seus novos destinos de férias no norte da Bélgica.

A Royal Jordanian, cliente de E-Jet há 15 anos, por sua vez, adicionará E190-E2 e E195-E2 para serviço de linha principal no Levante. E, finalmente, a SKS Airways da Malásia, iniciará voos regionais de e para o Aeroporto Subang, no centro de Kuala Lumpur.

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Foto: Matti Blume. Embaer-195 E2 Profit Hunter. Paris Air Show, 2019.

Os E2s foram projetados, notoriamente, para complementar as frequências de fuselagem estreita existentes. Também, para abrir novos mercados, atender aeroportos no centro da cidade com restrição de ruído, pistas curtas, bem como voar trechos de longo alcance com economia operacional. Isso os torna ideais para ambientes altamente competitivos e de baixa tarifa.

À medida que as companhias compram novos aviões, elas vão, com o tempo, descobrindo o tremendo potencial dos E2. Juntamente com os parceiros de leasing, a Embraer está ansiosa para aproveitar esta nova consciência de mercado e confirmar mais clientes para os aviões considerados, com mérito, os mais sustentáveis do mundo.

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Rogério Brandão
Rogério Brandão
Artigos: 31

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